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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Exílio


Tive que me forçar a esse exílio por consequência de mim mesmo. Minha culpa, eu sei, esse matadouro que eu mesmo cavei. Ah, mas como pesa em mim e amarga, meu amor. E como espero o dia de poder de novo me desfazer sobre o teu corpo e me desmanchar nos teus lábios e te amar. As noites não são tranquilas, os dias arranham. Tudo incomoda aqui.

Cheiros me lembram você, lugares nessa cidade, pessoas me perguntam e eu tenho ânsias de te procurar, mas não sei se posso ou se devo. Meu coração apenas pulsa tentando acelerar as batidas do tempo pra ver se uma hora, por acaso, a gente se encontra... mesmo que de longe, mesmo sem que eu tenha a tua simpatia.

Teu Ari Areia

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