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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Poeirento

Hoje li que "distância é estar perto e não conseguir abraçar." Fez sentido. De uns dias para cá estou me dando conta de que talvez alguns erros não tenham mesmo perdão e que, mesmo na esperança de que as coisas poderiam se organizar de algum jeito, sei lá, eu sei que nada nunca volta a ser como foi um dia. E pode ser que nunca volte mais é de jeito nenhum. O lance é se olhar no espelho, meus caros, se é que me lêem. O lance é se olhar no espelho, entende? E eu tenho evitado isso.

Hoje o céu está fechado, é quinta-feira, começo de segunda década de século... hoje sou eu que vou ficar lamentando no porto o eterno movimento dos barcos... há um lugar ali onde o sol se põe e a gente senta pra ver entre árvores, pássaros e bancos de metal fundido com acento de madeira. É perigoso de voltar só quando escurece, mas o que mais hão de me levar?

Hoje eu não sou boa companhia.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Cabeça doida, coração na mão

"A porta vai estar sempre aberta, amor..."

Exílio


Tive que me forçar a esse exílio por consequência de mim mesmo. Minha culpa, eu sei, esse matadouro que eu mesmo cavei. Ah, mas como pesa em mim e amarga, meu amor. E como espero o dia de poder de novo me desfazer sobre o teu corpo e me desmanchar nos teus lábios e te amar. As noites não são tranquilas, os dias arranham. Tudo incomoda aqui.

Cheiros me lembram você, lugares nessa cidade, pessoas me perguntam e eu tenho ânsias de te procurar, mas não sei se posso ou se devo. Meu coração apenas pulsa tentando acelerar as batidas do tempo pra ver se uma hora, por acaso, a gente se encontra... mesmo que de longe, mesmo sem que eu tenha a tua simpatia.

Teu Ari Areia

domingo, 30 de junho de 2013

Um pouco morrido

"O remorso está me torturando por ter feito a loucura que fiz." Na voz da Bethânia.

"É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Não há nada a ser esperado. Nem desesperado". Li, acreditando ser de autoria do Fernando Abreu. 








sábado, 11 de maio de 2013

Poucas pessoas conseguem passar a sensação de segurança ou de presença mesmo, como olhar nos olhos da mãe da gente e segurar na mão dela, na hora de uma injeção.
Tem um lugar, acolá, na beira da lagoa, onde é bom de ver o sol se pôr.

"Não fuja, não. Finja que agora eu era o seu brinquedo"